Xi Jinping expressa condolências a Vladimir Putin após ataque em Moscou

Presidente chinês, Xi Jinping, e o líder russo, Vladimir Putin
Presidente chinês, Xi Jinping, e o líder russo, Vladimir Putin — Foto: Sergei SAVOSTYANOV / POOL / AFP

O presidente chinês Xi Jinping expressou suas “condolências”, neste sábado, ao presidente russo, Vladimir Putin, após um grupo de homens armados invadir um centro comercial em Krasnogorsk, um subúrbio de Moscou, nesta sexta-feira, deixando mais de 60 mortos e 145 feridos, de acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia.

Xi Jinping afirmou que “a China se opõe ao terrorismo em todas as suas formas e condena veementemente o ataque terrorista e apoia firmemente os esforços do governo russo para manter a segurança e a estabilidade” no país, conforme relatado pela agência de notícias estatal chinesa.

Os disparos foram relatados pouco antes do show da band Piknik, que se apresentaria em um teatro localizado no centro comercial. O incêndio foi causado pelos atiradores, que atearam fogo às cadeiras, e as chamas rapidamente se espalharam pela sala de espetáculos e pelo prédio.

Além do show, havia uma competição de dança infantil, e testemunhas relataram uma grande confusão quando os primeiros disparos foram ouvidos. Um segurança afirma que os homens começaram a atirar na entrada do centro comercial e depois seguiram para a sala de concertos.

O incêndio consumia uma área de até três mil metros quadrados, e parte do teto desabou. Cerca de 100 pessoas ficaram presas em uma área bloqueada pelas chamas e eram resgatadas pelo terraço. Foram ouvidas ao menos duas grandes explosões, mas não se sabe se foram provocadas por explosivos ou por equipamentos do centro comercial, como cilindros de gás. Há 115 pessoas internadas, incluindo cinco crianças.

Segundo o governador da capital as chamas já foram contidas. Cerca de 100 pessoas foram resgatadas pelo terraço do complexo, através de escadas e helicópteros. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque, mas integrantes do governo também apontam para a Ucrânia, que nega.

Fonte: O Globo

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