WhatsApp:’Não podemos fornecer informações que não temos’

Executivo do Facebook

No início da noite desta terça-feira os advogados do Facebook entraram com habeas corpus pedindo a liberdade do o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, preso no início da manhã em São Paulo, pelo descumprimento de uma determinação judicial que exigia da empresa a quebra do sigilo de mensagens trocadas pelo aplicativo WhatsApp, comprado há dois anos pela companhia. O habeas corpus foi distribuído para o plantão judiciário e está nas mãos do desembargador Rui Pinheiro, que pode ou não julgá-lo hoje.

Em comunicado, o WhatsApp informou que discorda dessa “medida extrema”. Segundo o app, é impossível fornecer as informações exigidas pela Justiça.

“Estamos desapontados pela Justiça ter tomado esta medida extrema”, declarou a empresa. “O WhatsApp não pode fornecer informações que não tem. Nós cooperamos com toda nossa capacidade neste caso, e enquanto respeitamos o trabalho importante da aplicação da lei, nós discordamos fortemente desta decisão”. Segundo a nota, o aplicativo não armazena as mensagens dos usuários, apenas as mantém até que sejam entregues. “A partir da entrega, elas existem apenas nos dispositivos dos usuários que as receberam”.

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