Vídeo mostra policiais quebrando câmeras; SSP diz que equipamentos eram de criminosos

Imagens mostram momento em que policiais reviram uma caçamba de lixo, aparentemente em busca de algum objeto que pudesse quebrar o equipamento -  (crédito: Reprodução/Internet)
Imagens mostram momento em que policiais reviram uma caçamba de lixo, aparentemente em busca de algum objeto que pudesse quebrar o equipamento - (crédito: Reprodução/Internet)

Um vídeo que repercutiu nas redes sociais nesta terça-feira (20/2) mostra o momento em que policiais militares quebram câmeras de segurança em uma comunidade no litoral de São Paulo. O caso ocorreu na segunda-feira (19/2) na comunidade da Prainha, bairro de Vicente de Carvalho, no Guarujá (SP), horas antes de ação policial na área.

Contatada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) alegou que câmeras quebradas pelos agentes eram utilizadas por criminosos para monitorar as atividades no bairro. “A Polícia Militar realizou no último dia 19 uma operação na comunidade da Prainha, no bairro de Vicente de Carvalho, em Guarujá, para combater o tráfico de drogas e as ações do crime organizado. Na ocasião, foram retirados objetos colocados na via para dificultar a circulação de viaturas e outros veículos, bem como câmeras que eram utilizadas pelos criminosos para monitorar as atividades ilícitas e a chegada das forças policiais à comunidade”.

Nas imagens, é possível ver o momento em que policiais reviram uma caçamba de lixo, aparentemente em busca de algum objeto que pudesse quebrar o equipamento. Um dos agentes vai em direção à câmera com uma grade de ferro. Logo em seguida, outro militar aparece com um pedaço de madeira, ele acerta a câmera, que cai com o golpe.

 

Operação Verão

As imagens circulam em meio à terceira fase da Operação Verão, que acontece na Baixada Santista desde dezembro de 2023. A ação, que tem como objetivo combater o crime organizado na região, já atingiu a marca de 28 mortos. Dois policiais também morreram durante os trabalhos.

Os registros fizeram com que, na última sexta-feira (16/2), a Defensoria Pública de São Paulo, junto com a Conectas Direitos Humanos e o Instituto Vladimir Herzog denunciassem à Organização das Nações Unidas (ONU) e pedissem o fim imediato da Operação Verão.

Fonte: Correio Braziliense

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