Um motorista atropelou duas garis que trabalhavam na Plaza Moreno, o espaço verde mais central da cidade de La Plata, na Argentina. A violência do impacto foi tal que as vítimas voaram e caíram vários metros, com ferimentos graves. Após serem atendidas no local, as mulheres foram encaminhadas para diferentes centros de saúde; ninguém corre risco de vida.
O episódio gerou comoção entre os pedestres que estavam no local e presenciaram a cena, aconteceu pouco depois do meio-dia desta terça-feira. Segundo o que foi registrado por uma câmera municipal do Centro de Operações e Monitoramento (COM), as mulheres caminhavam pela rua com seus carrinhos de limpeza, bem ao lado do meio-fio da calçada, na altura da curva de 14 quilômetros e 54, quando um carro Toyota Corolla preto seguiu em direção a elas.
Enquanto o veículo continuava seu percurso por um trecho da calçada da praça, as mulheres Daiana Soria e Karina Egozcue (28 anos) voaram e ficaram caídas a vários metros do local do incidente. A mídia local indicou que com base nas informações coletadas de testemunhas do acidente, descobriu-se que o motorista usava o celular no momento do incidente, algo que ainda não foi confirmado.
Após a pancada, o homem de 49 anos parou de andar e permaneceu no local enquanto esperava a chegada de atendimento médico e policiais. As mulheres, que são funcionárias municipais estavam conscientes. Karina Egozcue teve politraumatismo, com fratura exposta no antebraço esquerdo e terá que ser operada. Além disso, apresenta também traumatismo cranioencefálico e abdominal, está hemodinamicamente estável e permanece em observação.
“Embora houvesse um semáforo na curva, o carro bateu nelas. Não sabemos se a passagem foi habilitada”, disse ao El Día uma pessoa que testemunhou o impacto.
O motorista foi acusado de lesões por negligência e foi ordenada a apreensão do Toyota, acrescentaram as fontes consultadas pelo La Nacion. Além disso, o homem é um ex-policial, por isso a promotoria solicitou que fossem tomadas precauções extremas para que não interrompesse a investigação contra ele.
Fonte: O Globo