Veja imagens dos protestos contra o PL “antiaborto” nas capitais

Protesto contra o PL
Protesto contra o PL "antiaborto" em BrasíliaManifestantes protestam contra o PL "antiaborto"O projeto equipara o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídioManifestantes dizem que as maiores vítimas do PL serão as criançasO ato foi realizado em frente ao Museu da RepúblicaManifestantes exibiram cartazes e faixa contra o projeto de leiManifestantes em Brasília contra o PL "antiaborto"A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto na 3ª feira (12.jun)O projeto também é chamado de PL dos estupradoresAs manifestações foram organizadas por centrais sindicais e partidos de esquerdaA pena proposta no projeto é de 6 a 20 anos de reclusão

Ao menos 6 capitais brasileiras registraram na 5ª feira (13.jun.2024) protestos contra o PL (projeto de lei) 1.904 de 2024, que equipara o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio.

As manifestações realizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Rio (RJ), Recife (PE) e Manaus (AM) foram organizadas por centrais sindicais e partidos de esquerda.

Assista (5min47s): 

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Novos atos estão previstos para os próximos. Eis as datas:

Em 14.jun.2024: 

Em 15.jun.2024: 

Em 16.jun.2024: 

Em 17.jun.2024: 

O PL do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) teve o caráter de urgência aprovado pela Câmara na noite de 4ª feira (12.jun). Com o requerimento, a análise é acelerada e pode ser feita diretamente em plenário, sem passar pelas comissões temáticas.

A apreciação foi feita de forma simbólica, ou seja, sem a identificação nem a contagem de votos dos deputados.

No texto, Sóstenes estabelece que, mesmo se a gravidez for resultado de um estupro, não será permitida a interrupção se o feto for considerado “viável”, ou seja, capaz de sobreviver fora do útero.

A ala conservadora da Casa Baixa realiza um esforço para votar projetos da chamada pauta de costumes, contrários a temas de ocupações de terras, direitos da comunidade LGBT+ e aborto.

Os deputados querem ainda dar uma resposta ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em 17 de maio, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe a realização de assistolia fetal para interrupção de gravidez.

O procedimento é usado nos casos de abortos previstos em lei, como estupro, em gestações com mais de 22 semanas. Se passar, a prática passa a ser proibida, sob pena máxima de 20 anos de prisão.

Fonte: Poder360

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