Sycamore Gap: dois homens são acusados ​​de derrubar famosa árvore de mais de 150 anos no Reino Unido

Autoridades afirmam que corte da Sycamore Gap foi ação de vandalismo
Autoridades afirmam que corte da Sycamore Gap foi ação de vandalismo — Foto: AFP

Dois homens foram acusados, nesta terça-feira, de derrubarem uma das árvores mais fotografadas do mundo, a Sycamore Gap, que fica próxima ao Muro de Adriano, Patrimônio Mundial da Unesco, no nordeste do Reino Unido. Após meses de investigação, os promotores concluíram que os culpados são Daniel Graham, de 38 anos, e Adam Carruthers, 31. Eles devem comparecer aos tribunais em 15 de maio.

Os suspeitos já haviam sido presos em outubro, mas estavam soltos sob fiança, segundo a polícia. O incidente com a árvore, que existe há mais de 150 anos no Parque Nacional de Northumberland, causou tristeza e revolta.

Também conhecida como “Árvore de Robin Hood”, a majestosa copa do sicômoro, entre duas colinas, é um importante ponto turístico e foi um dos cenários do filme Robin Hood – Príncipe dos Ladrões de 1991, estrelado por Kevin Costner. Ela foi cortada durante a noite de 27 de setembro de 2023. Parte da árvore foi vista com marcas de tinta branca e parecia cortada de forma limpa, como se tivesse sido feito por uma serra elétrica, disseram repórteres da AFP no local.

Tony Gates, executivo-chefe da Autoridade do Parque Nacional de Northumberland, que administra o local, disse à época que ele e os voluntários do parque nacional sentiram “uma verdadeira sensação de perda” e que muitas pessoas choraram com a notícia, o que gerou uma enxurrada de mensagens nas redes sociais.

— Isso terá significado muito para as pessoas que foram pedidas em casamento aqui, realizaram ocasiões familiares significativas aqui — acrescentou. — Algumas podem ter espalhado as cinzas de entes queridos aqui.

A Muralha de Adriano é um marco internacional. Iniciado em 122 DC, durante o reinado do imperador Adriano, marcou a fronteira entre a Britânia romana e a invicta Caledônia ao norte. Milhares de soldados e muitas das suas famílias viveram ao longo da muralha, deixando para trás estruturas e itens que deram aos arqueólogos uma visão profunda da vida romana nos limites norte do seu império, varridos pelo vento.

Fonte: O Globo

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