Brasileiras usuárias do SUS terão mais acesso ao parto humanizado. O objetivo do Ministério da Saúde é reduzir o número de cesáreas. As cirurgias muitas vezes são feitas sem necessidade.
O ministro da saúde, Ricardo Barros explica que as novas normas permitem que a mulher escolha a posição que ela preferir durante o parto. Ela também terá direitos à utilização de métodos de alívio para a dor, como massagens e banhos quentes além de direito a mais de uma dose de anestesia.
As novas regras também sugerem métodos que devem ser evitados. Como, por exemplo, a própria cesariana. A lista também descarta o uso do fórceps, a lavagem intestinal antes do parto, o uso do hormônio ocitocina para acelerar a saída do bebê.
Outra novidade é o acesso das mulheres ao Dispositivo Intrauterino de Cobre, conhecido como DIU. O método contraceptivo já é disponível nas unidades básicas de saúde. Mas agora passará a ser oferecido para mulheres após o parto e também depois de sofrerem abortos. As unidades de saúde terão 180 dias para se adaptar às novas medidas.