O STF (Supremo Tribunal Federal) deu prazo de cinco dias para o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresente defesa preliminar na ação penal, na qual é acusado de receber US$ 5 milhões em propina dos desvios da Petrobras. Por unanimidade, na semana passada, os ministros do Supremo rejeitaram recurso de Cunha contra decisão do próprio tribunal que o transformou no primeiro réu da Lava Jato na corte.
Neste caso, Cunha responderá pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O deputado afastado é acusado neste caso de ter atuado em conjunto com a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) num esquema de pagamento de propina de contratos de navios-sonda da Petrobras. Cunha teria recebido US$ 5 milhões em propina.