No caso dos funcionários do Ministério, diretora da Ursap de Caicó diz ter cumprido determinação do MP

Quem entrou em contato com o Blog do Marcos Dantas, foi a diretora da Unidade Regional de Saúde do Seridó, Virginia Maria Dantas da Costa. para esclarecer o que fez com a unidade devolvesse ao Ministério da Saúde, todos os seus servidores que estavam a disposição do órgão estadual. Virginia negou qualquer tipo de perseguição, como alguns chegaram a destacar, e sim que atendeu uma recomendação do Ministério Público, e fez em consonância com o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde.

Segue a nota da diretora ao Blog:

Com a visita do Ministério Público no ano de 2013 e o fechamento da Policlínica em setembro de 2013, fomos orientados, as URSAP’s, a fazer um dimensionamento cujo processo dentro da  SESAP iniciou-se no ano de 2005.  E em nossa unidade iniciou-se com o fechamento da Policlínica, que se deu em virtude da transferência de responsabilidades, de serviços ofertados e da necessidade do fortalecimento do Hospital Regional do Seridó e Municípios. Deu-se inicio a este processo na IV URSAP não podendo permanecer todos os servidores que aqui estavam lotados.

Deixo bem claro que não foi um processo isolado de Virginia/Gerente IV URSAP e sim em conjunto com a Coordenadoria de Recursos Humanos da SESAP através da Subcoordenadoria de Gestão de Relações do Trabalho e Comissão de Dimensionamento. Não tenho o poder para transferir ninguém, apenas estamos cumprindo uma determinação, onde os critérios passaram inclusive por servidores que tinha pouca ou nenhuma produção na IV URSAP. Por exemplo, tinha servidor que não trabalhava em nada, por mais que oferecêssemos alguma atividade, ia lá assinava o ponto e em seguida se ausentava do serviço. 

Apenas são servidores que estão sendo devolvidos ao seu órgão de origem que é a FUNASA,  Ministério da Saúde e da própria SESAP que estão sendo lotados no Hospital Regional, como citei no inicio. Eles podem pedir para serem disponibilizados para outra instituição, como por exemplo “para os municípios circunvizinhos”. Necessariamente não precisam morar em Natal. Não existe motivação política nenhuma. Apenas um dimensionamento que está sendo realizado em todos os órgãos da Secretaria de Estado da Saúde Pública/ SESAP.

Atenciosamente
Virginia Maria Dantas da Costa

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