Silveira diz que o governo Bolsonaro queria sucatear a Petrobras

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, defendeu que a gestão de Magda Chambriard na Petrobras tenha compromisso com o crescimento do país
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, defendeu que a gestão de Magda Chambriard na Petrobras tenha compromisso com o crescimento do país

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta 4ª feira (19.mai.2024) que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não respeitou a Petrobras. Em discurso durante a posse da nova presidente da companhia,Magda Chambriard, ele criticou o que classificou como sucateamento da empresa para vendê-la.

“O governo anterior não respeitou a Petrobras. O governo anterior não sentia orgulho da Petrobras. O governo anterior só queria explorar a Petrobras. Eles queriam sucatear a companhia para vender essa empresa, que tanto nos orgulhou, a um preço ridículo, igual ao que fizeram com a Eletrobras”, disse Silveira durante o evento, realizado no Rio, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro também criticou a venda de ativos da estatal, como subsidiárias, refinarias e unidades de gás natural. “A Petrobras do governo anterior só servia para agradar o especulador. Não investia no futuro saudável da companhia. Não investia no Brasil”, disse.

Silveira afirmou que o cenário mudou por orientação de Lula e que a “nova Petrobras” precisa ter compromisso social, cuidar do meio ambiente e ser protagonista da transição energética. 

O titular de Minas e Energia disse ainda que Chambriard fará uma gestão na petroleira “sem sobressaltos”, respeitando a governança da companhia. Fez vários elogios ao currículo da executiva, que já foi diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Apesar da cerimônia de posse nesta 4ª feira (19.jun), Magda já exerce a presidência da Petrobras há quase 1 mês. Assumiu em 24 de maio, depois de ter sido chancelada pelo Conselho de Administração da companhia. Substituiu Jean Paul Prates, quefoi demitido do cargo depois de um processo de fritura e desgaste dentro do governo.

A cerimônia de posse é uma mera formalidade, mas ganhou maiores contornos desta vez com a presença de Lula. É a 1ª vez em 12 anos que um presidente da República participa da posse de um CEO da estatal. Uma comitiva de 7 ministros também estava presente, incluindo Fernando Haddad (Fazenda), Silveira eRui Costa (Casa Civil). Esses 2 últimos são indicados como pivôs da queda de Prates.

Fonte: Poder360

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