Servidores em greve da UFRN trancam prédio e impedem acesso ao Instituto Metrópole Digital em manifestação

Prédio do IMD foi trancado nesta sexta-feira e não teve atividades — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Prédio da UFRN é trancado por grevistas em NatalPrédio do IMD foi trancado nesta sexta-feira e não teve atividades — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Servidores técnico-administrativos em greve da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) fecharam os portões do Instituto Metrópole Digital (IMD) na manhã desta sexta-feira (24) e impediram o funcionamento da unidade.

Os portões foram trancados por volta das 5h30, e funcionários e estudantes foram impedidos de entrar no prédio. Os grevistas também fizeram uma manifestação no local.

“Nós chegamos aqui logo cedo para conversar, receber os funcionários que por ventura ainda não estão em greve e os estudantes que estão fazendo seus cursos aqui no IMD. Para eles apoiarem nossa greve. E paralisarem suas atividades a partir de hoje. Então, não é uma atividade ultraradical, mas é uma medida radical”, explicou o o servidor José Rebouças, do comando de greve.

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Os técnico-administrativos da UFRN entraram em greve no dia 14 de março. Na quarta-feira (22), eles recusaram uma proposta oferecida pelo governo federal, que não propôs percentual de correção salarial para 2024, apenas a partir de 2025, e mantiveram a greve por tempo indeterminado.

Os professores da UFRN também estão de greve, desde o dia 22 de abril, mas não participaram da manifestação na manhã desta sexta no IMD.

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No RN, professores e servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e técnico-administrativos da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) também estão em greve. O movimento foi realizado por mais de 50 universidades do Brasil.

O IMD abriga aulas de cursos técnicos e superiores da área de tecnologia da UFRN. Atualmente, cerca de 3 mil alunos tem atividades no prédio -parte deles foi impedido de entrar no prédio nesta sexta. A UFRN não suspendeu o calendário acadêmico.

Os manifestantes explicaram que a intenção não é ocupar por tempo indeterminado o prédio, mas fazer medidas que chamem mais a atenção do governo e mostrar a importância para alunos da paralisação.

Entre trabalhadores da administração, finanças e engenharia da UFRN, os técnicos-administrativos somam mais de 2,9 mil servidores.

Fonte: G1 RN

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