Servidores da Cadeia Pública de Caraúbas exigem investigação sobre conduta do diretor e vice-diretor

Em uma nota enviada ao Blog do Marcos Dantas na noite de segunda-feira (6), servidores da Cadeia Pública de Caraúbas levantaram sérias preocupações sobre a conduta do diretor André Leandro e do vice-diretor Túlio Nunes Guimarães, pedindo uma investigação sobre suas ações.

Na nota, os servidores expressaram sua frustração com a falta de resposta da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) após protocolarem uma denúncia contra as condutas de Leandro e Nunes. Eles alegam que as práticas do diretor incluem coerção em reuniões para que uma nota seja emitida em sua defesa, ameaças de entrega dos servidores à SEAP e a promoção de um clima de perseguição na instituição.

Além disso, os servidores acusam o vice-diretor Nunes de compactuar com as supostas atrocidades de Leandro, beneficiando-se de uma escala diferenciada e não estando plenamente presente na unidade quando necessário.

Outra preocupação levantada na nota é a nomeação de um servidor como chefe interino de Armaria e equipe, alegadamente para inventar ocorrências falsas e difamar colegas a mando do diretor Leandro.

Os servidores também expressaram temores quanto à segurança na unidade, citando a falta de planejamento em atividades como obras sem efetivo, retirada de internos para colheita de feijão sem monitoramento adequado, entre outras questões.

Eles concluíram a nota aguardando retorno da ouvidoria, do secretário e da subsecretária da SEAP para que suas preocupações sejam devidamente ouvidas e investigadas.

O Blog do Marcos Dantas está aberto para ouvir as defesas de todos os nomes envolvidos na nota abaixo:

Somos servidores da Cadeira Pública de Caraúbas e gostaríamos de relatar sobre a nota de repúdio publicada dia 27 de março de 2024, da postura do então Diretor André Leandro, do Vice Túlio Nunes e da SEAP a respeito.

Não obtivemos nenhuma resposta da SEAP, nem do Secretário Helton Edi, da Sub secretária Armeli Brennar, mesmo tendo protocolado, junto a ouvidoria do órgão, dia 21 de março de 2024, uma denúncia e comunicado, dia 27 de março de 2024, aos gestores, as condutas parciais, burocráticas e perseguidoras do diretor Leandro.

Logo após a publicação da nota, André Leandro tem por vezes, em reuniões, coagido a todos, enfatizando que a conduta dele é ilibada e intimando que seja feita uma nota de reparo a sua imagem, porque a mesma fere a imagem da categoria. Esclarecemos, que não é verdade, temos orgulho de sermos policiais penais e exercemos o ofício com muita honra. Aliás, enfatizamos que o trabalho bem feito da unidade é construído pelo seu quadro de servidor, tendo em vista que, Leandro não tem nenhuma competência para assumir o cargo que ocupa e fica ameaçando entregar os servidores a SEAP.

O vice diretor da unidade, Tulio Nunes Guimarães compactua com todas as atrocidades de André Leandro e se beneficia de uma escala diferencia, dando plantões apenas dois dias da semana, só trabalha das 08h00 às 18H00, a carga horária em nada condiz com o cargo, tendo em vista que, o mesmo não está todos os dias na unidade; quando se encontra não sai de sua sala, não se encontra a disposição e não responde as mensagens em suas longas horas de folga.

O diretor Leandro, para delatar colegas, prejudicar os plantonistas e entregar eles a SEAP, instituiu, o servidor Germano Abrantes, como chefe Interino de Armaria e de equipe, para que possa lançar ocorrência inverídicas a respeito dos servidores e inventar irrealidades. O servidor não possui nenhuma competência para chefia, apenas ser menino de recado do diretor e inventar mentiras sobre os colegas, tanto que, nenhum servidor quer fazer serviço extra no dia da sua equipe, pois conhecem sua incapacidade.

A unidade continuar com todos os seus setores centralizados no diretor que abusa de autoridade em suas ordens e não demostra gestão para resolução de problemas.

Tememos que o acontecido do PV5 possa ocorrer na unidade, de tal modo que, Leandro ordena, diariamente, que seja feita obras na unidade sem efetivo, apenas sobre a supervisão do chefe de manutenção, bem como seja retirado internos para colheita de feijão sem monitoramento de policiais e sem informações a respeito da verba dos feijões colhidos e pesados pelos internos. Atividades que Leandro nunca apresentou um planejamento de segurança para a realização das mesmas. Aguardamos retorno da ouvidoria bem como do secretário e da sub secretária para que possamos ser ouvidos.

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