O Blog do Marcos Dantas recebeu de um servidor que pediu o anonimato, o relato abaixo:
Creio que essa questão de greve é complicado nós tratarmos em um grupo de Whatzapp. Essa é uma questão bem particular que cabe a cada um em particular, administrar da melhor forma.
Alguns têm medo de represália/perseguição, outros “põe a cara a tapas”, etc. Mas a greve é um direito que é regulamentado pela Lei 7.783/1989 e considerada “[…] a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços ao empregador.”
É também um direito garantido pela Constituição Federal, que em seu artigo 9º assegura aos trabalhadores o direito de greve como meio de defender seus interesses garantidos constitucionalmente a cada funcionário público.
Creio que o ponto de vista mais sensato está em aguardar um posicionamento oficial do SindServ (Sindicato dos Servidores) e do setor competente da Administração pública (Prefeito/Secretariado) que possam de uma vez por todas, expor a complexa situação que se encontra as finanças municipais e explicar o porquê do atraso salarial do funcionalismo, assim como também o porquê do nome da secretaria de “Infraestrutura e Serviços Urbanos” não ter sido relacionado naquela nota divulgada na Imprensa (datada de ontem dia 09/09/2017).
Em minha singela opinião como funcionário diz que: “Independente da cor de bandeira/partido, independente de quem votamos/apoiamos e/ou deixamos de votar/apoiar nas últimas campanhas, nós merecemos mais respeito e dignidade. Se está sendo impossível pagar em dia porque algumas secretarias recebem e outras não? Qual é o critério de escolha? Haverá um rodízio para o próximo mês? 13º e o mês de Dezembro serão creditados em tempo hábil? Porque não há consonância entre o diálogo e a prática? O pagamento é anunciado e não é creditado em conta porque?”
Os funcionários clamam por respostas…