Semana começa com rebeliões nos presídios da Grande Natal

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Da Tribuna do Norte – Os motins realizados em quatro unidades prisionais da Grande Natal durante esta segunda-feira (16) foram controlados. As rebeliões foram encerradas, mas resultaram na destruição de celas em Alcaçuz, Complexo Penal João Chaves, Presídio Estadual de Parnamirim (PEP) e no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira. Os presos afirmam que têm seus direitos oprimidos.

As rebeliões de hoje tiveram início em Alcaçuz e no Complexo Penal João Chaves. Na penitenciária de Nísia Floresta, os apenados destruíram celas nos pavilhões 1, 2 e 3, onde 606 presos estavam alojados. A direção do presídio cogitou transferências para a recuperação das celas, mas a maior parte dos apenados deverá permanecer na unidade. Na João Chaves, situação semelhante: celas destruídas e presos ainda na unidade.

No CDP da Ribeira e no PEP, os motins tiveram início no período da tarde, havendo a necessidade de colaboração de equipes da PM para conter as rebeliões – assim como ocorreu em Alcaçuz e na João Chaves. Na Ribeira, os agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) foram recebidos a pedradas pelos detentos e um preso acabou ferido. Não há informações sobre o estado de saúde. Na unidade, inclusive, os presos informaram qual a reivindicação. Em uma faixa pintada com borra de café, os presos acusaram o Poder Público de desrespeitar os direitos dos apenados e presos provisórios. “Reivindicamos nossos direitos. Estamos sendo oprimidos e nossas famílias”, dizia a faixa.

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