Fortaleza conteve a segunda onda da pandemia com a queda expressiva e estabilização do número de mortes por Covid-19, mas a presença de variantes do coronavírus ameaça o cenário. A informação é do último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulgado nesta sexta-feira (13).
“Com base no atual padrão de mortalidade, pode-se afirmar que a segunda onda chegou ao fim. Tal cenário pode ainda ser alterado por um fator externo, como a introdução de novas variantes”, diz o documento. O Ceará já constatou 15 pessoas infectadas pela variante Delta da Covid-19, além de confirmar um caso de transmissão comunitária. A mutação do vírus, originária da Índia, é mais transmissível e obrigou a volta do lockdwon em vários países.
O boletim da SMS aponta que a segunda onda começou ainda em dezembro de 2020, com a escalada de óbitos. O pico ocorreu em março e abril de 2021. Em maio, iniciou-se uma diminuição das fatalidades diárias (amplificada em junho e julho) que perdurou, configurando um novo platô.
A média de mortes por dia de todo ciclo epidêmico, até agora, foi de 19. O aumento dos óbitos da segunda onda consolidou-se em janeiro de 2021, mas o crescimento ganhou velocidade em março e se manteve até meados de abril.
Em seguida, teve início uma tendência de declínio, que se estabelece nos meses seguintes. No dia 3 abril de 2021, foram registradas 70 mortes – o maior número de óbitos em 24 horas, desde maio de 2020.
Do Diário do Nordeste