Saiba quem era o advogado assassinado a tiros no centro do Rio

Rodrigo atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em um dos processos, o advogado conseguiu o bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide -  (crédito: Rodrigo Marinho Crespo/Linkedin)
Rodrigo atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em um dos processos, o advogado conseguiu o bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide - (crédito: Rodrigo Marinho Crespo/Linkedin)

O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros em frente ao escritório em que trabalhava, no centro do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (26/2). O local, na Avenida Marechal Câmara, é muito próximo da sede da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público do Estado do Rio. A vítima era especialista em causas cíveis e empresariais, formou-se na  Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), em 2005 e especializou-se em em direito civil empresarial, em 2008, na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Além disso, Rodrigo era sócio-fundador do escritório do Marinho & Lima Advogados e tinha o registro principal para atuar como advogado no estado do Rio de Janeiro, mas também possuía cadastros suplementares em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo.

Segundo informações do g1, Rodrigo atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em um dos processos, o advogado conseguiu o bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ) lamentou a morte e informou que o presidente da subseção, Luciano Bandeira, “acompanha o caso e está em contato com o secretário de Segurança Pública do Estado, Victor César dos Santos”. Ainda segundo a OAB-RJ, a Delegacia de Homicídios da capital investiga o caso.

Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, 11 cápsulas foram encontradas no local do crime. O advogado teria sido atingido por cerca de dez disparos. O atirador fugiu e está sendo procurado por autoridades policiais.

Fonte: Correio Braziliense

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