Turistas e habitantes do México, Estados Unidos e Canadá terão a oportunidade de observar um eclipse solar total por aproximadamente quatro minutos, nesta segunda-feira. Durante esse período, o Sol será completamente encoberto pela sombra da Lua. No América do Sul o fenômeno não será visível, então, assim como para o restante do mundo fora da trajetória, será possível acompanhar o evento por meio das transmissões oficiais. O último eclipse solar total visível no Brasil ocorreu há cerca de 30 anos, ainda em1994, e o próximo está longe de acontecer.
A plataforma que rastreia eventos no Sistema Solar, The Sky Line prevê o próximo eclipse solar total no Brasil para ocorrer em 12 de agosto de 2045, com ápice previsto para às 16h19, no entanto, será visível apenas para uma parcela do país. O fenômeno é considerado raro, pois, geralmente, a ocorrência se dá em apenas uma faixa de cerca de 360 quilômetros de extensão. Depois deste, o próximo só deve acontecer em 2125.
Já os eclipses parciais visíveis, ocorrem em 6 de fevereiro de 2027, 26 de janeiro de 2028 e 20 de março de 2034, no Brasil. Em abril deste ano, uma chuva de meteoros que deve atingir o pico entre os dias 21 e 22, a depender da localização do observador.
No Brasil, o próximo fenômeno já poderá ser visto no dia 02 de outubro deste ano. Em uma quarta-feira, os estados brasileiros das regiões Sul e Sudeste como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, com exceção do Norte de MG, deverão poder observar o círculo do Sol atrás da sombra da Lua por alguns minutos. Em outras localidades, o astro será coberto parcialmente pelo satélite natural, ou não será visível.
O eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona à frente da Terra e do Sol, bloqueando os raios solares, diz Rodrigo Negreiros, professor do Departamento de Física da UFF (Universidade Federal Fluminense).
O movimento, entretanto, ocorre todos os meses em razão da órbita da Terra. O evento astronômico, como o que ocorrerá na América do Norte, acontece porque a Lua cruza o plano da órbita da Terra.
A agência espacial espera contar com mais de 90 minutos de imagens para fazer a análise científica. O projeto que monitora o fenômeno já selecionou e enviou suportes de rastreamento para mais de 70 pessoas que estarão posicionadas ao longo do caminho do eclipse nos Estados Unidos e no México.
No ano passado, em 14 de outubro de 2023, espectadores brasileiros também puderam acompanhar um eclipse solar — mas neste caso, ele ocorreu parcialmente, na forma anular, quando “o Sol não fica totalmente encoberto pela Lua, restando apenas um anel visível do disco solar”, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Fonte: O Globo