RN registra 11 mil casos de dengue e Sesap reforça cuidados para combater mosquito causador da doença

Estado entrou em período epidêmico, época do ano que facilita a reprodução do Aedes Aegypti.

 

O Rio Grande do Norte teve a confirmação de 11.738 casos de dengue em 2022. O dado consta no mais recente informe epidemiológico das arboviroses, que apresentou diminuição nas notificações. Mesmo com o cenário de melhora, a pasta aproveitou para reforçar cuidados para combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença.

A pasta divulgou, também, os dados da chikungunya (4.358 casos confirmados) e zika vírus (653 confirmações). Foram 16.749 confirmações de arboviroses desde o início do ano até a semana epidemiológica 46, que se encerrou no dia 19 de novembro.

Dados das arboviroses no RN (até o dia 19 de novembro)

Doença Casos confirmados Mortes
Dengue 11.738 20
Chikungunya 4.358 7
Zika 653 0

O cenário, no entanto, é de queda nas notificações para as arboviroses, mesmo em um período considerado epidêmico (meses de novembro a maio).

“A gente está sempre observando a curva epidêmica das notificações. A gente observou em torno da semana 24 um pico dos casos prováveis e vivemos atualmente um cenário de queda dessas notificações”, afirma Dinara Alves, coordenadora do programa de combate às arboviroses do RN.

Prevenção

 

O período epidêmico proporciona condições favoráveis à reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor das arboviroses. É durante esses sete meses que são registradas altas temperaturas que, combinadas às chuvas, acerretam em uma maior disseminação à doença.

De acordo com a Sesap, o período demanda intensificação das medidas de combate à proliferação do mosquito, com as seguintes atitudes:

  • Manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
  • Esfreguar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
  • Não colocar lixo em terrenos baldios;
  • Manter as caixas d´água sempre tampadas;
  • Observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
  • Observar locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
  • Receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
  • Manter em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

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