Rio Grande do Sul voltará a enfrentar chuva forte e massa de ar polar nesta semana, alerta Inmet

Destruição na cidade de Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul
Destruição na cidade de Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul — Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/ 19/05/2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou, nesta segunda-feira, para o retorno de fortes chuvas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina a partir desta terça-feira. Uma frente fria, causada pelo avanço de uma massa de ar frio de origem polar, irá contribuir para derrubar as temperaturas na Região Sul.

Rajadas de vento acima de 80 km/h e queda de granizo também deve ocorrer nessa porção do país. Entre terça-feira e sexta-feira, o acumulado de chuva pode superar os 100mm em algumas áreas do Rio Grande do Sul. O maior volume é esperado no deslocamento da frente fria do sul para o norte do estado. “Novos transtornos, portanto, são possíveis em função da forte instabilidade que é prevista”, disse o Inmet, por meio de nota.

Na campa gaúcha e na Serra do Sul, as temperaturas mínimas ficam abaixo ou próximas de zero. Na capital, Porto Alegre, as mínimas previstas devem ficar abaixo de 10°C a partir de sexta-feira, com sensação térmica baixa.

A formação de um ciclone extratropical no Oceano Atlântico, na altura do litoral gaúcho, deve agravar a situação. Segundo o Inmet, o fenômeno “acentuará o contraste térmico entre o vento quente e úmido de norte e o ar frio de sul, intensificando as tempestades e também aumentando os volumes de chuva previstos”.

Depois de um final de semana com o nível em baixa, o Guaíba voltou a subir na manhã desta segunda-feira. A primeira medição de hoje, às 8h15, no Cais Mauá, apontava para 4,32 metros, quatro centímetros a mais do que na noite anterior. Com a influência dos ventos, a tendência é que a água continue descendo ao longo dos dias e um segundo repique aconteça a partir de sexta-feira, quando estão previstas chuvas fortes para o Rio Grande do Sul, de acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No domingo (19), o Guaíba apresentou uma queda acentuada de 15 centímetros. A perspectiva é que a vazão dos rios que deságuam nele não tenham aumento de demanda, e que o vento, no momento, continue sendo o principal inibidor para que as águas escoem com maior velocidade. De acordo com o portal meteorológico MetSul, isso ocorre devido um centro de baixa pressão na costa, que traz o vento do quadrante Sul no Norte da Lagoa dos Patos.

Fonte: O Globo

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