Quanto custa comprar uma ilha no Brasil? Veja preços e localidades

Par Ilha de São Luís, localizada no Maranhão -  (crédito: Divulgação/Privet Islands)
Par Ilha de São Luís, localizada no Maranhão - (crédito: Divulgação/Privet Islands)

Comprar uma ilha privativa pode ser uma aquisição muito vantajosa por garantir privacidade, vistas paradisíacas e um local exclusivo para as férias. No entanto, trata-se de um mercado para poucos, já que uma propriedade pode, facilmente, chegar na casa dos R$ 10 milhões. 

No site Privet Islands For Sale World Wide (Ilhas privativas para venda pelo mundo, em livre tradução), que faz a mediação em venda de ilhas privativas ou lotes em ilhas maiores, existem nove opções no território brasileiro. Sete delas são privativas.

A temática viralizou nas redes sociais nos últimos dias após uma ilha, localizada em uma represa de Itumbiara, em Goiás, com área de 220.000 m², ter sido colocada a venda por R$ 10 milhões.

As ilhas do site Privet Islands, contudo, variam o preço e, inclusive, tem como foco o público internacional, uma vez que mesmo as propriedades brasileiras são anunciadas com o preço em dólar. A mais cara, por exemplo, custa US$ 15 milhões (cerca de R$ 74,6 milhões), por cerca de 68.796 m². Ela se chama “Par Ilha de São Luís” e está localizada no estado do Maranhão.

Nas imagens do site é possível ver que já há uma casa construída no local e uma estrutura de caminho já feita.

Outra ilha com valor semelhante está localizada a 120 km do Rio de Janeiro e conta com 124.000 m². A ilha da “Sororoca” também é privativa e custa US$ 12,5 milhões, cerca de R$ 40,3 milhões. Nas imagens do site, dá para ver que a ilha lembra um formato de coração.

Posso comprar uma ilha?

No Brasil, no caso de ilhas marítimas, não é possível ter o título de propriedade do local, uma vez que pertence à União Federal. Quem pagar por ela poderá apenas ocupar o espaço.

Os casos mais comuns de compra e venda de ilhas no Brasil é quando o comprador negocia a posse da ilha por meio de uma cessão de uso onerosa ou por concorrência pública.

Na cessão onerosa, que normalmente é usado para pessoas que pretendem morar na ilha ou conservar o local, o comprador paga um valor estipulado e pode ter uma certa liderança sobre o uso da ilha.

Já as concorrências públicas são para pessoas jurídicas que pretendem usar o espaço para algum tipo de serviço e, portanto, é feito um contrato específico que determina regras e o que pode, ou não, ser feito no local.

Fonte: Correio Braziliense

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