PT e esquerda reúnem de 1.000 a 1.350 pessoas em São Paulo

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O Poder360 fez imagens com drone do ato das esquerdas em São Paulo e contou os presentes um a umEm São Paulo, o evento foi feito no largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USPOs atos por todo o país tiOs atos em todo o país foram organizados pela CUT e outras centrais sindicaisO candidato a prefeito Guilherme Boulos não compareceu ao atoManifestação em SP foi realizada durante chuvaA faixa com a frase "Ditadura nunca mais" foi estendida na frente do palanqueAqueles que discursaram no palanque tiveram que usar capas de chuva por conta do temporalFoto de cima do ato realizado pela esquerda neste sábado (23.mar)Participantes do ato “pró-democracia” em São Paulo se reuniram no Largo São FranciscoManifestantes foram às ruas pedir a punição envolvidos no ataque do 8 de Janeiro e em defesa do povo palestino

O ato “pró-democracia” convocado pelo Partido dos Trabalhadores e pela esquerda no sábado (23.mar.2024) em São Paulo teve um público de 1.000 a 1.350 pessoas. O Poder360 fez fotos de alta resolução, com drone, e contou um a um os presentes no horário de maior concentração (de 15h57 a 15h59) e chegou a um público de 1.347. 

A mobilização foi realizada no largo do São Francisco, próximo à Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). Estiveram presentes os ex-presidentes do PT, José Dirceu e José Genoino.

Houve vários atos semelhantes em várias cidades pelo Brasil e no exterior. A adesão dos militantes em São Paulo foi modesta –apesar de, no 2º turno das eleições o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter recebido a maioria dos votos na cidade de São Paulo. À época o petista venceu Jair Bolsonaro (PL) com 53,54% dos votos válidos na capital paulista.

As manifestações esquerdistas começaram a serplanejadas para todo o país dias depois doato de 25 de fevereiro organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista. Foram divulgadas em massa nos canais de comunicação do Partido dos Trabalhadores, como o Telegram e o site oficial da sigla. A presidente nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) também fez convocações em suas redes sociais.

No ato do ex-presidente na Paulista, cerca de 300 mil a 350 mil estavam presentes,estimou o Poder360. Apesar do tom de resposta aos apoiadores de Bolsonaro, o evento da esquerda na capital reuniu cerca até 350 vezes menos público.

A iniciativa dos partidos e de organizações de esquerda foi uma tentativa de reagir mostrando que conseguem reunir grande número de pessoas nas ruas e, assim, responder aos atos de Bolsonaro e seus aliados.

Procurada pelo jornal digital antes da realização dos atos, a organização dos protestos de esquerda não deu nenhuma estimativa de público.

Para fazer a estimativa de pouco mais de 1.000 presentes, o Poder360 fez várias fotos aéreas com drone de 15h50 às 16h. Como eram poucas pessoas, foi possível contar uma a uma, pois as imagens foram registradas com alta resolução e analisadas numa tela de 27 polegadas de um computador iMac na Redação do Poder360.

Muitas pessoas estavam com guarda-chuvas. Para calcular o valor mínimo, o Poder360 considerou que havia uma pessoa abaixo de cada guarda-chuva. Assim, chegou à contagem de 998 presentes. Pode haver alguma variação porque é sempre possível alguém ficar embaixo de barracas ou da faixada do prédio.

Para o valor máximo, o Poder360 considerou que havia duas pessoas abaixo de cada guarda-chuva. Assim, chegou à contagem de 1.347 presentes.

O público em eventos é flutuante, especialmente porque as pessoas se movimentam no local e a ocupação pode mudar ao longo do dia. Algumas áreas ficaram mais ou menos cheias ao longo da tarde.

Também não é possível identificar com clareza nas imagens o público que fica embaixo de árvores ou de marquises de prédios.

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Veja fotos do evento de São Paulo:

As manifestações da esquerda têm pautas difusas. Relembram o golpe militar de Estado de 1964, pedem que não haja anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro e cobram o fim do “genocídio na Palestina”.

Os atos são organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o apoio de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), e de partidos como PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PC do B e Psol.

Os atos da esquerda foram anunciados em 15 Estados, em Brasília e em 2 países (Espanha e Portugal). A manifestação em Salvador (BA) era considerada pelos organizadores como a principal. Reuniu 1.042 manifestantes no horário de maior concentração (16h55).

O ato no Rio de Janeiro foi cancelado por causa das chuvas.

Fonte: Poder360

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