Professores não têm os melhores salários, mas têm amor, diz Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (foto), disse que professores "dão um duro danado"

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta 3ª feira (20.fev.2024) que os professores do Estado não têm a melhor estrutura ou os melhores salários, mas têm “muito amor”. Segundo o político, os profissionais precisam de melhores condições de trabalho.

“A gente sabe que os professores não têm a melhor estrutura nem os melhores salários, mas eles têm muito amor. E quando a gente for resolvendo as questões sociais, vamos dar melhor condições para eles trabalharem”, declarou o governador.

A fala foi feita em lançamento do programa Alfabetiza Juntos SP, com apoio do Governo Federal, que visa a atingir a alfabetização de 90% crianças de 7 anos até o fim da atual gestão, em 2026.

Tarcísio disse, ainda, que os professores que eles são o“maior bem” e que “dão um duro danado”. Evitou falar, no entanto, sobre a suspensão das aulas em diversos locais do Estado por problemas administrativos.

O ano letivo começou em 15 de fevereiro e estudantes de diversas escolas ficaram sem aulas. O problema se deu depois de o governo estadual mudar a definição das aulas para os professores temporários (chamados de categoria O).

A Seduc-SP (Secretaria Estadual de Educação de São Paulo) passou 10 anos sem contratar efetivos, e fez um concurso em 2023 com a previsão de convocar 15 mil professores, com contratação prevista para 2025.

Conforme a nova regra, os docentes aprovados com maior nota tiveram prioridade para escolher as aulas que seriam ministradas em 2024. No entanto, não quiseram assumir como professores temporários, o que levou à falta de profissionais em sala de aula.

Em concursos passados, a opção era reservada aos professores com mais experiência.

A Apeoesp (Sindicado dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), convocou uma greve para 4ª feira (21.fev) na Praça da República, em frente à Secretaria de Educação, às 16h (horário de Brasília).

Fonte: Poder360

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