Professores da UERN decidem manter greve após reunião com Governo

Da Tribuna do Norte – Em greve desde o dia 10 de novembro, os professores da UERN decidiram continuar paralisados após audiência de negociação com o Governo do Estado na manhã desta segunda-feira (26). De acordo com a categoria, o Executivo não apresentou um calendário de pagamento ou outra solução para o encerramento da greve.

Os professores cobram a apresentação e cumprimento de um calendário de pagamento pelo Governo. Segundo Rivânia Moura, presidente da Associação de Docentes da UERN (Aduern), Rivânia Moura, o documento conjunto elaborado pela Reitoria Aduern, Sintauern e DCE demonstra disposição para o diálogo, mas que o Executivo não apresentou alternativas.

A greve foi deflagrada logo após o encerramento do semestre referente a 2017.1. As aulas do segundo semestre de 2017 deveriam ter começado no dia 4 de janeiro, mas não há previsão de quando o período letivo será iniciado.

A situação de indefinição está preocupando também pais e estudantes. Em um manifesto direcionado à Aduern, o pai de um estudante de medicina pede a retomada das aulas. “Sonhos estão sendo destruídos, principalmente da maioria dos discentes jovens que compõe a UERN, pois o tempo urge e não retroage; assim, mais longe ficam esses acadêmicos da inserção primária no mercado de trabalho, fonte para muitos de sobrevivência digna”, disse John Roosevelt no seu texto.

Já a presidente do DCE da Uern, Glisiany Plúvia, afirmou que é fundamental que o Estado pague os professores e garanta o pagamento das bolsas estudantis. “Quem estuda na UERN sabe que lutamos cotidianamente por uma série de coisas: condições de estudo, melhorias na estrutura, bolsas estudantis em dia, segurança. Como o Governo diz se preocupar com a greve e os impactos dela no SISU se não apresenta nenhuma alternativa que resolva esta crise?”, questionou.

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