PRF intercepta grupo de milicianos na Avenida Brasil, no Rio

Segundo a polícia, os bandidos integram o grupo criminoso de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. O grupo era investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais da Polícia Civil há pelo menos quatro meses -  (crédito: Ministério da Justiça e Segurança Pública )
Segundo a polícia, os bandidos integram o grupo criminoso de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. O grupo era investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais da Polícia Civil há pelo menos quatro meses - (crédito: Ministério da Justiça e Segurança Pública )

Uma operação conjunta entre as polícias Rodoviária Federal (PRF), Militar e Civil, realizada na madrugada desta quinta-feira (7/3), interceptou um grupo de milicianos armados usando coletes semelhantes aos da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Avenida Brasil. A interceptação, que ocorreu por volta das 4h da manhã, na altura do Viaduto Engenheiro Oscar de Brito, em Campo Grande, na Zona Oeste, resultou em confronto entre os bandidos e os oficiais. Pelo menos seis suspeitos foram baleados e levados ao Hospital Pedro II, enquanto outros nove foram presos.

Eram, ao todo, 16 milicianos no “bonde”, divididos em quatro carros. Eles foram interceptados quando faziam o trajeto de volta da comunidade da Carobinha, Campo Grande, para onde foram após sair de Santa Cruz. Um deles escapou.

Segundo a polícia, os bandidos integram o grupo criminoso de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. O grupo era investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) da Polícia Civil há pelo menos quatro meses.

Desde que Zinho se entregou à Polícia, em 24 de dezembro do ano passado, há uma disputa interna na milícia por seu espólio, o que já deixa um rastro de mortes.

Os presos começaram a chegar à Cidade da Polícia às 7h40, alguns usando roupas camufladas semelhantes a fardamentos da PM. Eles foram levados para a sede da Draco/IE. As armas apreendidas, em sua maioria fuzis, também seguiram para a delegacia especializada.

A operação interditou a Avenida Brasil por quase duas horas, até por volta das 6h30. Muitos motoristas abandonaram seus veículos com medo dos tiros. Vídeos postados nas redes sociais mostram motoristas parados no trecho e intensa movimentação no local.

*Estagiário sob supervisão de Thays Martins

Fonte: Correio Braziliense

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