Presos dormem sentados no CDP de Candelária

A superlotação do CDP de Candelária foi um dos graves problemas encontrados no local. Em cada uma das sete celas, onde deveriam permanecer pelas regras legais um máximo de dois presos, havia de 17 a 23 homens, totalizando 122. “Eles se revezam para dormir, por falta de espaço. Muitos dormem sentados, no chão. Não há colchões ou camas. Com muita boa vontade, apesar de irregular, poderíamos admitir a presença de uns oito presos em cada cela, mas nunca esse número atual. Um agente classificou o trabalho que eles realizam como o de ‘coveiros de pessoas vivas’”, revelou a procuradora Cibele Benevides.

No CDP há presos com problemas mentais, que deveriam estar em instituições psiquiátricas, e os uniformes dos presos e dos agentes são bancados por eles próprios. “Nos repassaram muitas críticas a respeito, por exemplo, da qualidade da alimentação que chega nas quentinhas”, acrescenta a presidente do Copen. Após a visita, os juízes e conselheiros se reuniram na 14ª Vara Federal, onde discutiram medidas a serem adotadas.

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