“Os agentes comunitários de Saúde e de endemias foram induzidos em erro a pararem, porque foram convocados por sindicatos que não os representam, e acima de tudo pelo Sindicato da Saúde, que está proibido judicialmente, sob pena de multa de 10 mil reais por cada ato de convocação dessa categoria. Inclusive nós já tratamos de entrar em contato com a Administração Municipal para negociar essas faltas, porque a informação que nos chegou é que foi impetrada uma ação com pedido de ilegalidade e corte de ponto”, explicou.
Cosmo fez críticas à forma como a Greve em Caicó foi deflagrada. De acordo com ele, pela Lei de Greve nº 7.783/89, todos os ditames legais precisam ser seguidos pela entidade Sindical, que representa a categoria.
“A Lei obriga a entidade sindical esgotar a negociação com o patrão; obriga convocar Assembléia e aprovar nela o indicativo de greve, esse indicativo é comunicado ao empregador, sinalizando que em um prazo de tantos dias eles poderão paralisar as atividades, e mesmo aprovado o indicativo e esgotado tudo isso, ele ainda dá um prazo, comunicando previamente ao gestor e mantendo 30% obrigatório trabalhando”, destacou.