Polícia Civil de MG prende falso químico suspeito de fabricar e distribuir anabolizantes no Rio

Polícia prende falso químico suspeito de fabricar e distribuir anabolizantes na Zona Oeste do Rio
Polícia prende falso químico suspeito de fabricar e distribuir anabolizantes na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais em ação conjunta à do Estado do Rio prendeu um homem, de 41 anos, em flagrante por fabricar e distribuir anabolizantes ilegais, nesta quarta-feira. Preso durante a madrugada em uma mansão na Taquara, na Zona Oeste do Rio, o homem estava em um laboratório usado para a produção clandestina. No Local, foram encontrados ampolas, frascos, material para fabricação dos produtos, arma e dois carros de luxo.

De acordo com o chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico, Rodolpho Machado, o homem é natural de Belo Horizonte e já havia sido condenado por tráfico de drogas em Araxá, no Triângulo Mineiro, mas estava foragido. Ele era investigado pela delegacia vinculada ao Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) da PCMG, desde janeiro deste ano, quando as apurações tiveram início.

“Ele já havia sido condenado por envolvimento no narcotráfico e possui diversas passagens policiais por venda de anabolizantes de forma irregular”, destaca.

Após análise prévia da ação do suspeito, a Polícia Civil de Minas conseguiu localizá-lo no Rio de Janeiro e apresentou oito mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado responsável pelo caso, Davi Moraes Pinto, o homem tinha dado seguimento às operações ilegais depois que fugiu para o Rio de Janeiro

“A investigação demonstrou que ele obtinha a matéria-prima para preparo da droga do Paraguai, onde estava estabelecendo contatos para futuras distribuições também. Armas apreendidas durante a ação, inclusive, foram adquiridas no Paraguai e outras vinham da China”, revela Moraes.

Ainda segundo a PCMG, o suspeito passou a atuar para uma organização criminosa como químico.

“Com o material recolhido no laboratório dele, temos indícios de que ele possivelmente utilizava óleo vegetal e outros produtos, que serão analisados, na mistura do preparo dos anabolizantes. Por isso, além de desenvolver essa atividade sem qualquer autorização e licença de órgãos responsáveis pelo controle sanitário e de comercialização, ele adquiria produtos sem procedência, induzindo seus clientes a erro, uma vez que não possuía formação em Química para isso e estava colocando esses consumidores em risco”, acrescenta Davi Moraes.

Fonte: O Globo

© 2024 Blog do Marcos Dantas. Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste site sem prévia autorização.