Em abertura de um fórum de órgãos de controle, na capital federal, o presidente Michel Temer (MDB), que deixa o cargo daqui a 38 dias considerou que, sem fiscalização, o poder público se degenera com excessos e abusos.
“O poder, sem controle, logo se degenera em excessos, abusos, arbítrio. Não é sem razão aquela velha frase usada por tantos politólogos constitucionalistas, dizendo que o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente”, disse. Em dois anos e meio à frente do Palácio do Planalto, o presidente foi duas vezes denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), perdeu três ministros por suspeitas de irregularidades e teve seis auxiliares citados no rastro da Lava Jato.