Uma equipe de professores do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com pesquisadores de outras universidades e países, descobriu três novas espécies de fungos do gênero Scleroderma na Amazônia brasileira.
As três novas espécies descritas são a Scleroderma duckei, encontrada no barranco de uma trilha na Reserva Adolfo Ducke, próxima a Manaus; e as S. anomalospora e S. camassuense, estas duas descobertas na ilha de Camassú, no rio Xingu em 2015. O estudo publicado na revista PLoS ONE, sublinha a importância da pesquisa na descrição de novas espécies para que sejam estudadas e nomeadas antes que extintas.
Estas duas últimas espécies podem estar ameaçadas de extinção ou já mesmo extintas devido à inundação de seu habitat após a construção de uma barragem que inundou a ilha Camassu, para dar lugar à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará. O Laboratório de Biologia de Fungos, do Departamento de Botânica e Zoologia do CB, sob coordenação do professor Iuri Goulart, agrupa os pesquisadores da UFRN que têm contribuído com as novas descobertas.