Pandemia força mudança no comércio online brasileiro

Qualquer consultoria de negócios que se proponha a orientar empresas para o sucesso inclui a transformação digital como um dos imperativos. Na pandemia de coronavírus, que tirou as pessoas das lojas físicas, a tal transformação veio a galope, estimulando o comerciante de alimentos e o varejista de linha branca a reavaliar sua operação.

Em vez de investimento pesado em ecommerce ou em sistemas avançados de inteligência artificial, empresários estão fazendo campanhas massivas pelo Instagram, colocando funcionários para vender pelo WhatsApp e, no caso dos grandes varejistas, acelerando processos estratégicos que demorariam meses para sair do papel. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

A receita do ecommerce cresceu 42% durante a pandemia, considerando a semana de 17 de março a 14 de abril na comparação com o mesmo período de 2019. O que puxou o índice foi o aumento de pedidos, não o valor gasto. Só o consumo de autosserviço em varejistas online cresceu 96% de 19 a 25 de março, 13% acima da média total do ecommerce, segundo a Ebit Nielsen, que faz mensuração e análise de dados.

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