Pacheco e Lira afirmam que Congresso votará medidas para recuperar Rio Grande do Sul

Comitiva de autoridades acompanhou presidente Lula no Rio Grande do Sul
Comitiva de autoridades acompanhou presidente Lula no Rio Grande do Sul — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmaram neste domingo que o Congresso irá tomar medidas para ajudar na recuperação do Rio Grande do Sul, após o estado ser atingido por fortes chuvas. Os dois fizeram parte da comitiva que foi ao estado acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em pronunciamento em Porto Alegre, Arthur Pacheco afirmou que a situação é de “guerra” e que são necessárias “soluções excepcionais”.

— Soluções que se apresentam diante de uma situação excepcional e atípica também são soluções excepcionais e atípicas. Nós estamos em uma guerra, e em uma guerra não há limitações, não há restrições legais de tempos comuns. Há necessidade de retirar da prateleira e da mesa a burocracia, as travas, as limitações para que nada falte ao Rio Grande do Sul.

Lira prometeu uma resposta “dura, firme e efetiva” do Congresso.

— Essa semana será de muita negociação, de muito trabalho no Congresso Nacional, e a resposta será dura, firme e efetiva, como foi na pandemia. As Casas (legislativas) nunca se fecham, não fecham os olhos para esse momento. Estarão ao lado do Poder Executivo, que no caso é quem vai ter que demandar todas as iniciativas, depois das medidas legislativas,

O vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, também esteve no local e defendeu um “regime jurídico especial e emergencial” para responder à catástrofe. O ministro representou o tribunal porque o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, está em viagem ao exterior.

— Nos unimos à compreensão de que é preciso agir cedo e agir rápido. Do ponto de vista jurídico, a adoção de um regime jurídico especial e emergencial, transitório, para essa catástrofe climática poderá propiciar as devidas autorizações, especialmente legislativas, para que juízes e juízas, quando chamados, ou quando tomarem iniciativas, interpretem a Constituição e as leis excepcionalizando determinados limites que não são compatíveis com essa emergência climática no Rio Grande do Sul.

Fonte: O Globo

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