ONG pede celeridade na votação do Novo Ensino Médio no Senado

foto de perfil da diretora-executiva da ONG Todos Pela Educação
Na imagem, Priscilla Cruz, diretora-executiva da ONG Todos Pela Educação

A ONG (Organização Não Governamental) Todos Pela Educação pediu uma análise célere no Senado sobre o projeto de lei do Novo Ensino Médio, aprovado na Câmara dos Deputados na 4ª feira (20.mar). A aprovação do texto foi uma vitória para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que idealizou a nova proposta.

Agora, no Senado, a ONG diz ser necessário que o projeto seja aprovado até o 1º semestre de 2024 para que as mudanças iniciem a partir de 2025. O período é importante, segundo a entidade, para que os ajustes nas diretrizes sejam feitos.

Em nota técnica (eis a íntegra – PDF – 282 kB), a Todos Pela Educação sugere algumas mudanças no texto que aguarda votação no Senado:

O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve presente no plenário da Casa Baixa durante a votação de 4ª feira (20.mar). Camilo teve reuniões nas últimas semanas com Mendonça Filho (União Brasil-PE), relator do projeto, para emplacar no projeto a carga horária considerada ideal pelo MEC.

O Novo Ensino Médio foi elaborado pelo governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2017. Conforme o cronograma, as mudanças começaram a ser colocadas em prática em 2022. O objetivo do projeto é tornar a etapa de ensino mais atrativa aos estudantes, além de ampliar a educação em tempo integral.

O projeto é interesse antigo do Executivo e vai reconfigurar as diretrizes do ensino médio no Brasil, dentre elas carga horária, disciplinas obrigatórias e formação dos professores. Para entrar em vigor em 2025, a lei precisa ser promulgada no 1º semestre deste ano. Segundo o programa Todos Pela Educação, o PL tem que ser votado pelo Senado até abril de 2024. 

Atualmente a formação no ensino médio requer 3.000 horas durante os 3 anos de estudo. 

Mendonça Filho, que foi ministro da Educação de Temer durante a criação da reforma, manteve a carga horária de 1.000 horas por ano no ensino secundarista estipulada na lei 13.415 de 2017, mas alterou a distribuição entre disciplinas

Fonte: Poder360

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