OMS alerta: Sem testes e rastreamento, Brasil não pode abrir mão de isolamento

No final de semana o RN permaneceu em torno de 40% de isolamento social, mínimo deve ser de, no mínimo, 60% para conter a curva ascendente de contaminação.

Quarentenas não são um fim em si mesmo, mas uma forma de passar à frente do coronavírus em países onde a transmissão está fora de controle, como o Brasil, disse nesta segunda (25) o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. O diretor disse que compreende que os países se preocupem com o impacto econômico de medidas de restrição mais extremas, e que o ideal é isolar apenas quem contraiu o vírus ou está sob suspeita. O destaque é da Folha de S. Paulo.

Para isso, porém, é preciso ter capacidade de testar todos os casos suspeitos, tratar os doentes, rastrear os contatos e colocá-los em quarentena. É justamente para ganhar tempo para montar essas estruturas que os confinamentos são necessários, afirmou o diretor-executivo.Estimativas semanais divulgadas pelo Imperial College, centro de referência no acompanhamento de epidemias, mostram que a taxa de contágio do país esteve acima de 1 nas últimas quatro semanas. Isso significa que cada pessoa infectada, transmite a doença para mais de uma pessoa, na média, o que faz com que ela acelere sua disseminação. Na tarde desta segunda, o Brasil registrava mais de 350 mil casos de coronavírus, o segundo maior número no mundo, superando 22 mil mortes.

No final de semana o RN permaneceu em torno de 40% de isolamento social, mínimo deve ser 60% para conter a curva ascendente de contaminação.

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