A polícia de São Paulo (SP) prendeu, nesta terça-feira, um homem suspeito de assassinar a própria filha de 18 anos, mandar queimar corpo e escondê-lo em um buraco no asfalto de uma avenida na capital. Identificado como Wellington da Silva Rosas, ele alegou, em depoimento, que agrediu e matou Rayssa Santos da Silva Rosas pois ela estava do lado da mãe no divórcio do casal.
Apesar da confissão, as autoridades buscam saber, no momento, se Wellington Rosas realmente mandou queimar o corpo da filha, como alegou durante depoimento. Ele afirma ter pago uma pessoa em situação de rua para comprar um litro de etanol e tacar fogo no cadáver. No momento, a Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança para checar a versão do homem. Caso o envolvimento de uma segunda pessoa for confirmado, ela também deverá ser indiciado por participação no crime.
Segundo a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa , Rayssa foi asfixiada pelo pai na noite de domingo. Wellington Rosas confessou o crime durante o interrogatório e disse que ele e a filha estavam bebendo, dentro de um apartamento no bairro Bela Vista, no momento da agressão.
Wellington relatou ter passado a noite dentro de casa após cometer o crime, com o corpo da filha morta. Na noite de segunda-feira, ele colocou o cadáver em uma caixa de papelão para deixar o imóvel sem ser percebido, segundo a TV Globo.
Na terça-feira, o corpo foi escondido em um buraco na Rua Asdrubal do Nascimento, via de acesso à Avenida 23 de Maio. A mãe de Rayssa chegou a registrar o desaparecimento da filha na delegacia. Exames conduzidos pela Polícia Técnico-Científica mostraram que o corpo encontrado era de Rayssa. Wellington, quejá tinha passagens por tentativa de homicídio, roubo, furto e tráfico de drogas, foi preso na noite de terça-feira e confessou o crime.
Wellington Rosas foi indiciado homicídio triplamente qualificado e destruição e ocultação de cadáver.
Fonte: O Globo