Na era das ‘fake news’, cabe ao jornalismo profissional separar o joio do trigo

Deu na Carta ao Leitor da revista Veja, que chega nesta sexta-feira (17). Em períodos de crises globais como a que vivemos, com a pandemia de Covid-19, é natural, embora indesejado, inaceitável mesmo, que se disseminem informações exageradas ou simplesmente erradas. Foi sempre assim, ao longo da história da humanidade — seja durante a gripe espanhola, em 1918, seja na II Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, ou mais recentemente, logo depois do 11 de Setembro de 2001.

A explosão das redes sociais, talvez a marca maior do nosso tempo, tornou o movimento ainda mais acelerado e daninho, com a proliferação das chamadas fake news — muitas delas propositais, com objetivos escusos de manipulação, outras produzidas a partir de relatos incompletos, com conclusões precipitadas. Cabe ao jornalismo profissional, este que VEJA se orgulha de praticar há mais de cinquenta anos, rigoroso, crítico e independente, separar o joio do trigo — ou, para recorrer a uma espécie de bússola da imprensa, discernir os fatos das versões.

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