Mulher e idoso morrem em tentativa de assalto no Rio de Janeiro

Deborah Vilas Boas é uma das vítimas do arrastão no Rio de Janeiro -  (crédito: Arquivo pessoal)
Deborah Vilas Boas é uma das vítimas do arrastão no Rio de Janeiro - (crédito: Arquivo pessoal)

Uma mulher e um idoso morreram baleados, na manhã desta terça-feira (18/6), durante tentativa de assalto na Linha Amarela, entre as saídas 6 e 7, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, no sentido Barra da Tijuca.

Bandidos tentaram roubar um casal que estava em uma moto. Uma viatura da Polícia Militar flagrou a ação e houve tiroteio. Pessoas que estavam no ponto de ônibus e no coletivo ficaram na linha de tiro.

De acordo com a Polícia Militar, uma mulher, identificada como Deborah Vilas Boas da Silva, de 27 anos, estava esperando o ônibus no ponto quando foi baleada na testa e morreu. Ela havia acabado de tomar café e estava a caminho do trabalho. Deborah deixa uma filha de sete meses.

 

Operação policial na Linha Amarela, depois do arrastão

Operação policial na Linha Amarela, depois do arrastão

Cyro Neves/Rádio Tupi

Um passageiro também foi atingido. José Carlos Miranda, de 64 anos, morreu no local.

Uma terceira vítima foi baleada e está internada no Hospital Salgado Filho, no Méier. Três bandidos fugiram e um, que ficou ferido, foi preso. Ele ganhou liberdade recentemente. Duas pistolas foram apreendidas.

Pistolas apreendidas na operação policial depois do arrastão na Linha Amarela

Pistolas apreendidas na operação policial depois do arrastão na Linha Amarela

PMRJ/Divulgação

 

O ônibus da linha 315, que faz o trajeto Central x Recreio, via Linha Amarela, ficou com diversas marcas de tiros. O vidro traseiro chegou a quebrar completamente.

O trecho da Linha Amarela, na altura da saída 6, foi bloqueado. A recomendação é evitar a via expressa.

Deborah Vilas Boas da Silva, de 27 anos, que morreu com um tiro na testa, no tiroteio entre policiais militares e criminosos, era filha única e deixa uma filha de 7 meses.

Ela trabalhava no departamento financeiro de uma clínica, no Shopping Dowtown, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com amigos, Deborah sempre pegava ônibus no ponto da Linha Amarela, mas antes tomava café em uma barraca, às margens da via expressa.

“Ela era muito alegre. Estava feliz. Teve uma filha há pouco tempo. Sempre parava para conversar. Ela estava a caminho do trabalho e acontece uma tragédia dessa. Esse ponto fica cheio sempre, ainda mais nesta hora, 5h, 5h30 da madrugada. Estou muito triste e chocada. Ela conversou comigo. Tomou café. Ouvi muitos tiros e corri para me proteger. Depois, eu vi o corpo dela no chão. Muita violência nesta região”, desabafou uma vendedora.

Fonte: Correio Braziliense

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