Movimentos sociais pedem Impeachment de Michel Temer

Movimentos sociais, entidades sindicais e estudantis e alguns juristas protocolaram, nesta quinta-feira, 8, na Câmara dos Deputados, pedido de impeachment contra o Presidente da República, Michel Temer. As entidades estavam acompanhadas por parlamentares da oposição e não foram recebidas pelo presidente da Câmara.

Para os autores do pedido de impeachment, Temer violou os princípios da probidade da administração pública, quando pressionou o então ministro da Cultura Marcelo Calero a liberar, por meio de uma intervenção no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma obra embargada de alto luxo, em Salvador, a pedido do então ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Eles também consideram que as condutas do presidente no caso Geddel-Calero indicam ainda a prática de outros crimes previstos na legislação penal.

“Temer praticou crime de responsabilidade e outros crimes de natureza penal. Ele não tem condição de estar na Presidência da República. Primeiro por não ter sido eleito e, segundo, por ter fortes indícios da prática de crimes. O Brasil ainda tem lei e justiça”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

O documento é assinado por Alexandre Conceição (MST), Carina Vitral (UNE), Carolina Tokuyo (Fora do Eixo), Carolina Proner (jurista), Clayton (Mídia Ninja), Denildo (Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Edson da Silva (Intersindical), Gabriel dos Santos (ANPG), Guilherme Boulos (MTST), Ivanete Oliveira (UNEGRO), Juvelino Strozacke (jurista), Leonardo Yarochevsk (jurista), Luana Pereira (Levante Popular), Lúcia Rincón (UBM), Marcelo Neves (jurista), Raimundo Bonfim (CMP), Sonia Bone (APIB), Vagner Freitas (CUT) e Wanderley Gomes (CONAM).

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