Motorista de Porsche vira réu, mas Justiça nega 3º pedido de prisão

A denúncia do MPSP diz que Fernando teria ingerido álcool em dois estabelecimentos antes de pegar o carro -  (crédito: Reprodução/redes sociais)
A denúncia do MPSP diz que Fernando teria ingerido álcool em dois estabelecimentos antes de pegar o carro - (crédito: Reprodução/redes sociais)

A Justiça de São Paulo negou, nesta terça-feira (30/4), o terceiro pedido de prisão contra Fernando Sastre de Andrade Filho. O empresário conduzia o Porsche que causou um acidente de trânsito que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. No acidente, o amigo de Fernando, Marcus Vinicius Machado Rocha, também ficou gravemente ferido. 

O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, negou o pedido de prisão, mas aceitou a denúncia do Ministério Público, que acusa Fernando pelos crimes de homicídio doloso qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão) e lesão corporal gravíssima (que pode elevar a pena total em um sexto), ambos na modalidade dolo eventual. As informações são do g1. 

No documento, o juiz deu o prazo de dez dias para que a defesa de Fernando se manifestar. O MP tinha pedido a prisão de Fernando alegando que ele corria risco de fuga, no entanto, o juiz disse que os argumentos não têm “vínculo com a realidade dos autos e buscam suas justificativas em presunções e temores abstratos”.

A denúncia do MPSP diz que Fernando teria ingerido álcool em dois estabelecimentos antes de pegar o carro. Na avenida, ele teria trafegado a mais de 150 km/h, atingindo um automóvel dirigido por um motorista de aplicativo, que morreu.  

O acidente aconteceu em 31 de março deste ano na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.

 

Fonte: Correio Braziliense

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