A caçada aos dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, região Oeste potiguar, atinge, nesta terça-feira (5), seu vigésimo primeiro dia, ultrapassando, agora, o período de busca pelo serial killer Lázaro Barbosa, cuja fuga da cadeia demandou 20 dias de operação policial no Distrito Federal e em Goiás, no ano de 2021.
Ao todo, mais de 600 agentes de segurança, das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, e da Força Nacional, continuam as buscas, por Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, que fugiram da penitenciária na última quarta-feira de Cinzas (14).
Já Lázaro foi capturado na cidade de Águas Lindas de Goiás após 20 dias. Ao ser encontrado, foi baleado e morreu no hospital. Cerca de 270 agentes participaram da operação.
As buscas pelos fugitivos de Mossoró, continuam concentradas na zona rural de Baraúna, região Oeste, onde os fugitivos foram vistos na última semana, e na divisa com o Ceará.
A fuga, fato inédito em presídios federais do país, expôs o governo de Lula (PT) a uma crise justamente em um tema explorado por adversários políticos, a segurança pública.
Após a fuga, o Ministério da Justiça e Segurança Pública implementou 25 medidas visando o aprimoramento da segurança nas prisões. Na unidade de Mossoró, por exemplo, o governo instalou três barras de ferro dentro das celas e áreas comuns, onde estão as luminárias.
Outras iniciativas, como a construção de muralhas, a modernização do sistema de videomonitoramento e a implementação de um sistema de reconhecimento facial para presos, visitantes e administradores, ainda estão em processo de licitação.
Conforme reportagem da TRIBUNA DO NORTE, com uma chave de fenda, os criminosos apertaram o pescoço da vítima e, após fazerem as exigências, fugiram do local. O fato ocorreu na último domingo (4).
Da Tribuna do Norte