Marinho diz que empresas serão fiscalizadas por salários desiguais

Luiz Marinho, ministro do Trabalho
Fala de Marinho foi feita durante ato unificado com centrais sindicais nesta 4ª feira (1.mai), em São Paulo

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou nesta 4ª feira (1º.mai.2024), que empresas que não enviaram o relatório de transparência salarial entre homens e mulheres serão fiscalizadas. Disse ainda que as companhias estão “escondendo” um cenário de salários desiguais.

“Se está escondendo, é porque deve ter alguma coisa errada”, disse. “Elas vão ser obrigadas a abrir, sim, o relatório de transparência salarial”, completou o ministro. A fala foi durante ato unificado de centrais sindicais em São Paulo.

Assista (3min17s):

Todas as empresas com 100 ou mais funcionários com carteira assinada foram obrigadas a enviar um relatório de transparência salarial em março. Companhias disseram que a obrigatoriedade quebraria a LGPD (Lei de Proteção de Dados) e 208 delas acionaram a Justiça contra a medida. Entretanto, o ministério negou qualquer violação e disse que planeja visitar estas organizações.

Na data final do prazo para envio, o ministério afirmou que 100% das companhias haviam entregado o relatório. Segundo a Lei de Igualdade Salarial aprovada em julho de 2023, o envio de dados salarial deve se repetir semestralmente.

O presidente Lula participou nesta 4ª (1º.mai) de ato unificado com centrais sindicais no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo. O ato celebra o Dia Internacional do Trabalho.

Além do petista, ministros de Estado também marcaram presença. Eis a lista de autoridades presentes:

No evento, os dirigentes sindicais criticaram o Banco Central e pediram para que, nas próximas eleições, os trabalhadores votassem por congressistas menos conservadores. As centrais sindicais atribuem as dificuldades do governo de cumprir suas promessas à presença do Centrão no Congresso Nacional.

Assista:

Fonte: Poder360

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