Manifestantes que continuam contestando o resultado das eleições, que deram vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniram em frente ao Palácio da Alvorada no último domingo (11), onde se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Pelas redes sociais, especialmente no Twitter e no WhatsApp, bolsonaristas convocam manifestações contra a diplomação de Lula e solicitam a permanência de uma vigília no Palácio. A informação foi apurada pela Jovem Pan News e publicada nesta segunda-feira (12).
Por causa dos protestos, de acordo com a matéria, o termo “Alvorada” chegou a ser um dos mais falados do Twitter. A diplomação de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), ocorrerá na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no plenário da Corte, às 14h. Para promover a segurança durante a solenidade, foi montado um forte esquema de segurança com viaturas da Polícia Militar (PM) e o esquadrão anti-bomba da Polícia Federal (PF).
A cerimônia é indispensável para a posse, uma vez que confirma que os candidatos escolhidos cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.
Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que também abrirá a sessão solene e designará dois ministros do Tribunal para conduzirem Lula e Alckmin ao Plenário. Autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo farão parte da mesa oficial da solenidade.