‘Lipopapada’: Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra dentista Camila Groppo, em BH

Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra dentista Camila Groppo
Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra dentista Camila Groppo — Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu três mandados de busca e apreensão contra a dentista Camila Groppo, de 26 anos, investigada por supostos erros praticados durante procedimentos estéticos. O caso começou a ser apurado após denúncias de pacientes que apresentaram quadros de infecções depois de um procedimento estético, conhecido como lipoaspiração de papada.

Os mandados foram cumpridos nas clínicas onde a investigada trabalhava, localizadas no Centro de Belo Horizonte e no bairro de Lourdes, e também na casa dela, um condomínio na região Oeste da capital. Segundo o delegado Alessandro Santa Gema, foram apreendidos documentos que tinham informações necessárias para a continuidade das investigações.

Durante a operação realizada nessa terça-feira, também foram recolhidos o aparelho celular e um tablet da suspeita, além de diversos documentos que deveriam estar no consultório, mas estavam guardados na residência da investigada, como prontuários dos pacientes.

Segundo a Polícia Civil, ao menos 20 mulheres já denunciaram problemas após realizarem uma lipo de papada no estabelecimento. Uma delas é a bancária Jéssica Souza, de 32 anos. Ela afirma que relatou à dentista que estava sentindo nódulos no pescoço e a profissional teria afirmado que os sintomas eram normais.

Na época, a Secretaria de Estado de Saúde confirmou a existência de um surto de micobactérias de crescimento rápido na clínica. A suspeita é de falta de limpeza adequada dos equipamentos ou ausência de utensílios corretos para os procedimentos no estabelecimento.

A dentista nega as irregularidades. Sobre a operação realizada nessa terça-feira, a defesa disse que não vai se manifestar porque “o procedimento ainda está em sigilo”.

A Polícia Civil reforça que pacientes que foram lesados pela profissional devem buscar a unidade policial mais próxima e fazer um boletim de ocorrência para a devida investigação.

Fonte: O Globo

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