‘Jack, o Estripador’: ficha policial do criminoso se torna pública após 136 anos e vai a leilão

Caricatura de Jack, o Estripador, feita pelo jornal Punch em 1888
Caricatura de Jack, o Estripador, feita pelo jornal Punch em 1888 — Foto: Reprodução

A ficha policial do assassino em série conhecido como “Jack, o Estripador” se tornou pública 136 anos após os crimes cometidos por ele na Inglaterra. O ficheiro da Polícia Metropolitana de Londres será leiloado pelo bisneto de Joseph Henry Helson. Segundo o canal de televisão Sky News, o documento era guardado pelo inspetor, que trabalhava para o órgão em 1888, época em que os cinco assassinatos a mulheres aconteceram, na capital britânica e nos arredores da região.

Depois de quatro gerações sob posse da família de Helson, o documento será leiloado. O registro inclui duas fotos de Michael Ostrog, um dos primeiros homens apontados como suspeitos, e uma cópia do postal “Saucy Jack”, que teria sido enviado pelo criminoso às autoridades. Além disso, a ficha também conta com uma cópia da carta “Dear Boss”, em que o nome de Jack foi citado pela primeira vez.

O inspetor Helson esteve à frente do homicídio de Mary Ann Nichols, uma prostituta de East End tido como a primeira vítima de Jack, o Estripador. Oito dias depois, ele também ajudou nas investigações a respeito da morte de Annie Chapman, a segunda vítima.

A ficha tem um lance estimado de £ 10 mil. Com a atual cotação da libra esterlina, no Brasil, o valor sairia a cerca de R$ 63.599,00. O leilão, comandado pela casa Whitton & Laing Auctioneers, será realizado na próxima sexta-feira, dia 22.

— Durante quase 140 anos, os assassinatos de Jack, o Estripador exerceram um fascínio duradouro e os artigos diretamente relacionados com os crimes raramente são postos à venda — afirmou um porta-voz da casa de leilões, acrescentando que “as pessoas não devem esquecer que as vítimas eram pessoas reais, com histórias reais”.

Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes, e Mary Jane Kelly foram assassinadas no distrito de Whitechapel, entre os dias 31 de agosto e 9 de novembro de 1888. As cinco mulheres, que trabalhavam como prostitutas, morreram com golpes na garganta. Três delas tiveram os órgãos removidos.

Fonte: O Globo

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