Idoso levado a banco morreu no local, diz advogada de mulher

Erika foi presa e poderá responder por estelionato e vilipêndio de cadáver -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Erika foi presa e poderá responder por estelionato e vilipêndio de cadáver - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes, que teria levado um cadáver em uma cadeira de rodas para uma agência bancária a fim de conseguir um empréstimo, afirmou que o idoso chegou vivo e morreu no local. De acordo com o delegado que cuida do caso, Fábio Souza, a mulher seria cuidadora e sobrinha do idoso. A ideia dela era simular a assinatura do tio para ficar com o empréstimo de R$ 17 mil, que já tinha sido aprovado. Erika foi presa e poderá responder por estelionato e vilipêndio de cadáver. O caso ocorreu em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na terça-feira (16/4).

“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que no momento oportuno também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, disse a advogada Ana Carla de Souza Correa ao g1.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o possível envolvimento de outras pessoas na tentativa de golpe. Os policiais analisam as câmeras de segurança da agência bancária.

No vídeo que viralizou nas redes sociais, é possível ver que Erika ficou a todo momento tentando manter a cabeça do homem reta, enquanto falava com ele como se ele estivesse vivo.

A atitude da mulher chamou a atenção de funcionários da agência bancária, que decidiram filmar a ação enquanto aguardavam a chegada da polícia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi chamado e constatou que Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto há algumas horas.

O delegado Fábio Souza destacou que as investigações também tentam identificar o exato grau de parentesco entre a mulher e o idoso. “Ela se diz sobrinha dele. De fato, tem um grau de parentesco, segundo nossas pesquisas. E ela se diz cuidadora dele. Queremos identificar demais familiares”, disse ao g1.

O Correio tenta contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para saber mais informações sobre as investigações do caso, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno.

Fonte: Correio Braziliense

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