Governo exonera servidora acusada de praticar assédio moral após vitória de Lula

O governo Bolsonaro divulgou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 22, a exoneração da secretária nacional de atenção à primeira infância, Luciana Siqueira Lira de Miranda. A servidora foi acusada de praticar assédio moral contra outros funcionários. Segundo eles, após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a secretária enviou mensagens afirmando que quem votou no petista foi responsável por fazer com que “nosso trabalho desça pelo ralo”.

A exoneração de Luciana foi assinada pelo ministro da Casa Civil Ciro Nogueira.

Segundo apuração da GloboNews, no dia seguinte ao segundo turno, Luciana convocou uma reunião em que afirmou “saber exatamente quem não votou no presidente”. A então secretária ainda declarou que essas pessoas pagariam “pela Justiça divina”.

Ainda segundo a emissora de TV, os servidores afirmaram que Luciana reclamou da “falta de lealdade de alguns da equipe” e comparou a situação com a traição de Judas a Jesus. Os funcionários ainda denunciaram que a secretária teria afirmado “infernizar todos os dias da próxima gestão e que o inferno não vai vencer o céu”.

 

Estadão Conteúdo