Governo encerra leilão e compra 263 mil toneladas de arroz

Produtos da cesta básica de alimentos em supermercados de Brasília. O governo federal deve colocar, em setembro, identificação de produto importado nas embalagens de arroz. A ideia é combater a inflação após a quebra de safra do Rio Grande do Sul causada pelas fortes chuvas na região. Sérgio Lima/Poder360 - 30.mai.2024

O governo federal encerrou na manhã desta 5ª feira (6.jun.2024) o leilão aberto para a compra de até 300 mil toneladas de arroz importado. Ao todo, 263 mil toneladas foram adquiridas (88% do total), conforme informação do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Com isso, o pacote de arroz de 5 kg ficou orçado em um valor máximo de R$ 25. A partir das subvenções propostas pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o produto chegará aos mercados brasileiros a um preço de R$ 20, identificado com um selo do governo na embalagem.

“Ainda nesta 5ª feira, o resultado será homologado. As empresas vencedoras terão 5 dias úteis para pagar e apresentar a garantia. Depois, serão 90 dias para entregar o produto nos locais indicados nos lotes arrematados”, declarou o ministério, em comunicado.

O leilão abriu às 9h desta 5ª feira, depois de a Justiça do Rio Grande do Sul suspender uma liminar de deputados gaúchos que pedia o cancelamento do leilão. De acordo com os congressistas, a medida ameaçaria a renda de produtores do Rio Grande do Sul, que dizem contar com a produção necessária para abastecer o país. O Estado é responsável por 70% do fornecimento do produto no Brasil.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) recebeu autorização da União para importar até 1 milhão de toneladas de arroz depois de o território gaúcho ser atingido por uma das piores enchentes de sua história. O Planalto afirma que o desastre climático dificultou o escoamento do grão para os demais Estados, além de ter incentivado a especulação de preços no país.

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Fonte: Poder360

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