Gleisi diz lamentar saída de Requião do PT, mas rebate críticas

Presidente do PT, Gleisi Hoffman durante reunião da coordenação política do governo de transição
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (foto) disse que as críticas do ex-governador são "injustas"

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) disse na 5ª feira (28.mar.2024) lamentar a desfiliação de Roberto Requião, ex-governador e ex-senador do Paraná, do partido, mas afirmou que as críticas feitas pelo ex-governador ao partido são injustas. Requião anunciou a saída na 4ª feira (27.mar) por discordar de opiniões da sigla e de Lula. 

Segundo Requião, o PT se desvinculou de seus princípios e aderiu à direita. “É o mesmo governo do Bolsonaro, só que sem o Bolsonaro”, afirmou o ex-governador em vídeo publicado em seu perfil no X.

“Eu saí quando vi que o PT não era mais um instrumento de transformação no Brasil nesse momento. O que eu vejo é que o partido perdeu a sua função transformadora. O partido está atrelado a esse jogo da extrema-direita, da centro-direita, que prejudica o Brasil numa forma dura”, acrescentou.

Em seu perfil no X (ex-Twitter) na 5ª feira (28.mar), Gleisi disse que as críticas do ex-governador são “injustas” e disse que a “frente ampla” construída nas eleições de 2022 foi “importante” para eleger Lula e “livrar o Brasil da extrema-direita”.

Requião, emedebista histórico, filiou-se ao PT em 2022 para concorrer ao governo do Estado pelo partido. Havia saído do MDB 1 ano antes, onde estava desde 1980.

O ex-governador do Paraná foi um importante aliado de Lula durante as eleições de 2022. A entrada do político na sigla serviu como o palanque político no Paraná que o petista precisava.

À época, o Estado era o 6º em número de eleitores no país, com 8,1 milhões (atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul).

Fonte: Poder360

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