O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou nesta sexta-feira (7) a soltura do secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy. O político foi preso na quinta (6) por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde.
Alexandre Baldy deixou o prédio da Polícia Federal (PF), na Lapa, por volta de 2h45 deste sábado (8).
Baldy foi deputado federal por Goiás e, depois, comandou o Ministério das Cidades do governo Michel Temer. Os supostos fatos na decisão da prisão preventiva são de 2013, época em que ele estava na secretaria em Goiás.
O político foi preso durante a operação Dardanários, um desdobramento da Lava Jato que apura desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais. A PF afirma que identificou “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”.
A defesa de Baldy recorreu ao STF para pedir a liberdade do secretário já nesta sexta, afirmando que a detenção dele seria uma “condução coercitiva travestida de prisão temporária”. Por sorteio, Gilmar Mendes foi designado como relator. O caso tramita em segredo de Justiça, mas a concessão do habeas corpus foi publicada no sistema virtual do Supremo no fim da noite.
Do G1