Gestor que flexibilizar isolamento social sem respaldo pode ser alvo de ação de improbidade

Nota técnica alerta que governadores e prefeitos precisam garantir que sistema de saúde esteja preparado para atender casos ou podem incorrer em 'improbidade administrativa'

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal responsável por temas de direitos humanos, emitiu uma nota técnica apontando que a decisão de flexibilizar as medidas de isolamento social em meio à pandemia do coronavírus pode gerar ação por improbidade administrativa contra o gestor responsável, caso essa decisão não esteja respaldada tecnicamente.A informação é do jornal O Globo.

O documento serve como orientação técnica a procuradores de todo o país, que poderão tomar medidas contra os gestores públicos caso eles flexibilizem essas medidas sem respaldo técnico. A PFDC é um órgão independente do procurador-geral da República Augusto Aras, que tem evitado entrar em confronto com o presidente Jair Bolsonaro sobre as políticas do combate ao coronavírus.

Nota técnica alerta que governadores e prefeitos precisam garantir que sistema de saúde esteja preparado para atender casos ou podem incorrer em ‘improbidade administrativa’

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