Geração de empregos desacelera no Rio Grande do Norte

22-01-16- Carteira de Trabalho foto/adriano abreu/h/selecionadas

A economia do Rio Grande do Norte fechou o mês de julho com saldo positivo de  2.458 empregos com carteira assinada. Apesar registro positivo, o mês terminou com desaceleração nos contratos firmados ao se comparar a junho passado, quando foram gerados 3.559 novos empregos, o que representa redução de 30% no período analisado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Segundo o levamento, o resultado de julho é a diferença entre 16.978 contratações antes as 14.520 demissões no período. Com o novo balanço, o Rio Grande do Norte contabiliza estoque total de 447,9 mil empregos formais. Este número representa o total de vínculos com carteira assinada ativos contabilizados a partir da declaração do Caged.

Em 2022, o saldo na abertura de empregos também é positivo. Entre janeiro e julho, o Caged aponta para 8.276 postos de trabalho criados no Rio Grande do Norte, o que reflete as 112.692 admissões e as 104.416 demissões no período. Ao se comparar com 2021, contudo, o registro é de queda de 40%, quando nos sete primeiros meses do ano passado foram criados 13.910 empregos.

Entre as vagas abertas em junho de 2022, a série aponta que 67,73% das vagas (1.665) foram registradas para homens, contra 32,27% (793) para mulheres. Além disso, a maior parte das vagas foi para jovens, entre 18 e 24 anos, que somaram 53,62% dos registros feitos no período. Este grupo representou 1.318 de todas as contratações.

Com isso, o Estado contribuiu para que o Nordeste criasse mais de 49 mil novos postos no sétimo mês deste ano, tornando a região a segunda do país com maior número de novos empregos gerados em julho.

Ainda de acordo com Caged, o setor do agropecuária potiguar foi o maior responsável pela criação de postos de trabalho em julho. O setor contratou 1.315 tralhadores com carteira assinada e demitiu 470, ficando o saldo positivo de 845. Atualmente, o estaque do segmento é de 14.036.

Levando-se em conta os sete meses deste ano, o destaque fica por conta do setor de Construção Civil, que registrou um crescimento 15,38% no estoque de empregos formais. Atualmente, o número de empregados do setor é de 32,5 mil. O resultado é maior que todo o estoque do ano passado, quando se alcançou o número total de 28.242 empregados.

Ainda de acordo com o levantamento do Ministério da Economia, todos os setores da economia potiguar registraram saldo positivo neste ano. O principal empregador é o setor de serviços, com 210 mil pessoas com carteira assinada. Em 2022, o setor registrou 47,6 mil admissões e 41 mil demissões. O saldo no período é de 6.417 vagas de trabalho criadas.

Brasil

Em todo o Brasil, a abertura líquida de 218.902 vagas de trabalho com carteira assinada em julho no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 81.873 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 50.503 vagas. Já o comércio gerou 38.574 vagas em julho, enquanto houve um saldo de 32.082 na construção civil.

Da mesma forma que o Rio Grande do Norte, a economia brasileira também desacelerou na abertura de empregos. O resultado de julho representa piora em relação mesmo período do ano passado, quando foram criados 306,5 mil empregos formais.

No sétimo mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 67.009 postos de trabalho.

Já o menor saldo foi o do Espírito Santo, com a criação de 27 vagas em julho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ 1.926,54 em julho. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15,31.

 

 

Tribuna do Norte

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